Lomadee

sexta-feira, 6 de julho de 2012

OS ANIMAIS MAIS RAROS E EXÓTICOS DO MUNDO

O lagarto voador assim chamado pelo rufo que sai do seu pescoço e que prolonga os seus saltos e também o ajuda a manter a temperatura corporal. Frill-necked Lizard.

Tarsier São pequenos primatas que possuem grandes olhos que os ajudam a desenvolver as suas normais atividades noturnas e que recebem este nome pelo alongado osso tarso no pé. Podem ser encontrados nas florestas do Brunei, da Indonésia e da Malásia.

Aye Aye É um primata nativo, ameaçado de extinção, de Madagascar. Noturno e arborícola, possui pêlo negro e um dos seus dedos é bem maior que os outros. Ele usa-o para conseguir caçar larvas nos buracos das árvores. Os seus olhos são grandes e possui uma boa visão noturna.

Proboscis Monkey Este singular macaco habita nos mangues e o seu nome popular deriva do facto dos machos possuírem um nariz longo e flexível, que se crê ter importância na escolha da e pela parceira sexual. Este macaco só existe na ilha de Bornéu.

Axolotl Esta é a classe mais conhecida das salamandras mexicanas. É uma espécie de anfíbio caudado e são muito usadas como animais de estimação nos EUA, Inglaterra e Japão.

Pink Fairy Armadillo Pertence à familia do Tatu. É o menor animal da sua raça e pode ser encontrado nos pastos secos de toda a área central da Argentina.

Uakari Naturais do Novo Mundo, estes primatas são calvos e têm uma cara muito peculiar. São animais realmente feios.

Star-nosed Mole É uma pequena toupeira que pode ser encontrada tanto no Canadá como nos EUA.


Blobfish É um peixe que habita nas águas profundas nas costas da Austrália e da Tasmânia. Devido à inacessibilidade do seu hábitat, raramente é visto pelos seres humanos. Estes peixes podem ser encontrados em profundidades onde a pressão é dezenas de vezes superior à verificada ao nível do mar.




segunda-feira, 19 de março de 2012

Reflexões de um passarinho

 


Reflexões de um passarinho


O ser humano só faz asneiras
Arrasaram árvores e fruteiras
Que nos davam a alimentação
Temos que migrar à outro rincão.


Precisamos nos unir e rápido agir
Deste  perigo temos que fugir
Sumir da vista destes gaioleiros,
não nos tornarmos prisioneiros.


A mata covardemente destruída
Abriram um clarão, grande ferida
Em nossos desprotegidos  corações
Que tristeza esta caótica situação.


Com meus parceiros de voos, voejar
Vamos outro lugar protegido procurar
de muito verde e vigorosas matas,
de campos floridos, sol e cascatas.


Promoveremos uma enorme migração
Nossa viagem em longa peregrinação
O paraíso das aves certamente encontrar
Liberdade, em paz, novamente cantar!!!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Beber pode dobrar expectativa de vida, pelo menos nas minhocas

Estudos sugerem que dosagens moderadas de álcool podem fazer com os animais vivam mais.


Enquanto estudavam os efeitos do colesterol em organismos (minhocas, no caso), pesquisadores da Universidade da Califórnia (Estados Unidos) utilizaram o álcool etílico para realizar a limpeza da corrente sanguínea dos animais. Até aí, nada fora do comum. Mas em algumas semanas, os cientistas perceberam que os anelídeos estavam vivendo de 15 a 30 dias a mais do que o normal.

Com mais pesquisas e estudos, chegaram a conclusão de que o grande responsável por isso é o etanol. Logo, começaram a formular teorias sobre a importância do álcool para a manutenção da saúde. Como o doutor Steve Clarke – professor responsável pelas pesquisas – disse, o “mecanismo ainda não está claramente compreendido”.

O que se sabe até agora, é que o álcool está sendo utilizado como um inicializador de biossíntese de energia metabólica. Isso faz com que o organismo envelheça menos rápido, permitindo mais tempo de vida. O estudo completo pode ser encontrado na revista PLoS ONE (em inglês).

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Algumas Curiosidades Animais

Os bichos são fiéis?

Podemos dizer que fidelidade não é o forte dos animais... São pouquíssimas espécies que escolhem um parceiro e permanecem com ele para o resto da vida. E, com o avanço da ciência e a chegada do DNA, até esses animais que eram considerados extremamente fiéis, estão sendo colocados à prova. Acreditava-se que os pombos, por exemplo, eram incapazes de trair... Hoje, testes de DNA mostram que muitas pombinhas “pulam a cerca” e que os filhotes, muitas vezes, não são do parceiro. Mas, toda essa infidelidade que rola no mundo animal tem uma vantagem natural. No caso da fêmea, trair o companheiro aumenta as chances de ter um filhote de sucesso. Se ela tiver todos os filhotes com o mesmo parceiro, corre o risco da genética do pai não ser tão boa e, consequentemente, dos seus herdeiros se darem mal na vida adulta. Já os machos mais fortes e dominantes têm o comportamento típico do que as mulheres chamam de homem “galinha”: querem ficar com todas! Assim, eles têm a possibilidade de passar seus genes para uma grande quantidade de filhotes, que serão mais preparados para garantir a sobrevivência de sua espécie.


Os animais também têm curiosidade?


Eles também são curiosos e isso tem um papel importante em sua sobrevivência. A combinação entre curiosidade e coragem pode levar o animal à morte ou revelar algo novo que melhora sua qualidade de vida. Se um animal decide experimentar um alimento novo, por exemplo, pode contaminar-se ou, com sorte, ter uma nova fonte de alimento. Ratos, cães e primatas são considerados “exploradores” porque são os que têm mais curiosidade.


O animal tem depressão?


Sim, assim como os humanos, qualquer mamífero pode ficar deprimido. Nos animais de estimação, um dos principais sintomas é a falta de interesse pelas atividades rotineiras, como comer, passear, brincar. A origem pode ser genética ou causada por doenças, como viroses. Manter um animal isolado do carinho do dono ou preso em um ambiente pequeno e sem estímulos também pode gerar depressão. E até mesmo o estado depressivo do dono pode afetar o animal.


Algum animal entende a linguagem humana?


Muitos animais entendem palavras pronunciadas por nós. Até o momento, testes científicos comprovam que os mais aptos a captarem a linguagem humana são os bonobos (um macaco parecido com chimpanzé), os chimpanzés e os papagaios.

 Crédito: V2 Pet Books

Por que os cachorros ficam dando voltas antes de deitar?

É um comportamento herdado de seus ancestrais. Os lobos tinham o hábito de dar voltas pra checar o solo ou a grama, uma boa maneira de se prevenir de espinhos ou de qualquer outra coisa que pudesse machucá-los... Além disso, essas “voltinhas” serviam também como estratégia de sobrevivência! Era uma forma de verificar a direção do vento, para deitar numa posição que permitisse perceber a aproximação de algum predador pela retaguarda ou sentir o cheiro do animal que tentasse atacar pela frente.

Os cães podem pressentir a chegada do dono?

Basta você pisar no prédio e seu cachorro já está na porta do apartamento, abanando o rabo e esperando por você... Mas como ele sabe que você já chegou, se ele ainda nem te viu??? Será sexto sentido? Telepatia? Visão raio-x??? Na verdade, fatores mais lúcidos podem explicar esse comportamento. O olfato e a audição canina são muito superiores a do ser humano. Acredite: da corrente de ar vinda do vão do elevador o cão pode sentir nosso cheiro, assim como é capaz de ouvir e reconhecer o motor do nosso carro na garagem! O cachorro também consegue associar pequenos acontecimentos do cotidiano pra saber mais ou menos o momento do dia em que o proprietário chega. Por exemplo: ele pode relacionar o toque do sino de uma igreja à chegada do dono.

Por que os cães cheiram o rabo dos outros animais?

Na região do ânus dos cães há uma glândula de cheiro que identifica cada animal, como uma espécie de impressão digital para os humanos. Esses odores fornecem muitas informações sobre o bicho. Além disso, antes de serem domesticados, os cães identificavam o líder da matilha pelo cheiro do ânus, pois desta forma sabiam se ele estava comendo freqüentemente – e portanto defecando com freqüência – e se estava ingerindo a melhor parte da caça, que possui um cheiro diferenciado e é de propriedade do líder. Quando um cão quer mostrar autoridade, ele levanta o rabo como se tivesse orgulho do cheiro do seu ânus. Por outro lado, um animal submisso age de forma inversa, escondendo a sua cauda.

Beijar na boca do pet faz mal?

Muitos donos de cães curtem beijar a boca do bicho de estimação. Alguns acreditam que a boca do cão é mais limpa do que a dos humanos, outros acham que é uma super demonstração de carinho, e também têm aqueles que dizem “Credo... que nojo”! O que poucos sabem é que, pela saliva, os cães podem transmitir doenças ao homem e vive-versa. A saliva do cachorro pode transportar bactérias, vermes e fungos; e a do homem pode transmitir vírus, como o da herpes, e até passar o famoso “sapinho”. Ou seja, a prática de beijar os pets na boca pode ser prejudicial para a saúde de ambos.

Óculos escuro para cães: exagero ou necessidade?

Muita gente, quando vê um cão de óculos escuro, logo pensa: “esse é cachorrinho de madame!”. O acessório é encarado por algumas pessoas como futilidade, mas é importante esclarecer que, em algumas situações, é bastante útil: ajuda a proteger os olhos do animal do sol e da luz, principalmente dos cães de pêlo curto. Cachorros que andam de moto, ou costumam passear em dunas de areia com seus donos, devem usar o adereço para evitar que pequenas partículas afetem os olhos do bicho. E o que os olhos não vêem, a pele sente. Sempre que sair para passear com seu cão em dias de muito sol, passe protetor solar no focinho e nas partes mais claras do corpo, como a barriga.

Os cães ouvem melhor que os humanos?

Sim, eles conseguem ouvir um som a uma distância quatro vezes maior do que somos capazes. Além disso, com a ajuda de suas orelhas direcionáveis, eles conseguem captar com precisão a direção da origem do som em apenas seis centésimos de segundo. Os cães captam sons além da nossa freqüência. Os humanos ouvem freqüências entre 16 e 20.000 Hz, enquanto os cachorros podem ouvir entre 10 e 40.000 Hz.

Por que os cães querem cheirar tudo que encontram pela frente?

O sistema de olfato dos cães é muito melhor que o nosso. É uma espécie de fonte de informação para eles. Os cachorros possuem cerca de 200 milhões de receptores para odores, enquanto os humanos possuem apenas 5 milhões. Por isso, eles são capazes de identificar odores que nós não percebemos. Eles conseguem, por exemplo, seguir os rastros de cheiro de pessoas após vários dias.

É verdade que os cachorros não enxergam algumas cores?

Sim, eles enxergam em azul, amarelo e cinza. Não conseguem diferenciar as cores verde e vermelho. Portanto, se quiser ensinar seu animal de estimação a buscar objetos no gramado, por exemplo, escolha os de tons azuis, pois será mais fácil de localizá-los visualmente.

Como seu cachorro seria se vivesse em outro país?

Por incrível que pareça, cães da mesma raça são diferentes em cada parte do mundo! O comportamento e o temperamento variam dependendo do país. No Iraque, o Cocker pode ser mais agressivo do que na Suíça e o Poodle mais dócil na Itália se comparado com um da Turquia. Mas o que a nacionalidade tem a ver com o comportamento??? A resposta é simples: os cães adquirem a cultura de seus “donos”. Um cachorro num elevador de Nova Iorque com certeza não vai cheirar a roupa da pessoa que está do lado, pelo contrário, ficará num cantinho do elevador quase virado para a parede. Isso porque, os norte-americanos são menos tolerantes e respeitam mais a individualidade do outro. Logo, os cães aprendem desde pequenos que não devem meter o focinho onde não são chamados... Já o temperamento do animal depende de sua origem. Por exemplo: cães dóceis vindos de um determinado país e procriados no Brasil, provavelmente vão gerar filhotes com a mesma docilidade.
 
Por que alguns cães e gatos têm o costume de comer grama?

Se você ver seu bicho de estimação comendo grama, não se assuste... Ele não virou vegetariano nem está querendo vomitar, ao contrário do que muitos acreditam. Na verdade, a grama ajuda a limpar o intestino dos animais. No caso dos cães, acredita-se também que esse costume venha de seus ancestrais. Há muito tempo atrás, os lobos se alimentavam de animais herbívoros e, indiretamente, consumiam um pouco de vegetais de dentro do estômago e intestino desses bichos. Mas, fique esperto: seu bichinho pode contrair verminoses se ingerir a grama de determinados lugares. O legal é comprar sementes em Pet Shops, próprias pra isso, e plantar em casa pro seu cachorro ou gato poder comer tranqüilamente.

Gatos também podem ser adestrados?

Ao contrário do que muita gente imagina, é possível adestrar gatos. O bichano, inclusive, é um aprendiz privilegiado... A habilidade para aprender alguns comportamentos pela simples observação é mais acentuada e mais fácil de ser demonstrada no gato do que no cão. Apesar de mais independente que o cachorro, o bichano também é capaz de aprender a obedecer a comandos.

Os burros são burros?

Muito pelo contrário. São considerados até mais inteligentes que os cavalos e são cheios de personalidade. É muito provável que a fama do burro venha do seu hábito de empacar. O que pouca gente sabe é que os burros empacam simplesmente porque querem parar naquele determinado momento. Logo, quando mandamos o burro andar e ele não sai do lugar, não é porque é “burro” e não entende o que estamos falando. Na verdade, ele está fazendo o que ele quer e não o que nós queremos.

 É verdade que os coalas não bebem água?

Eles praticamente não bebem água. Vivem no alto das árvores e alimentam-se de folhas que possuem bastante líquido. Por serem alvos fáceis de predadores, dificilmente descem para o solo.
 
Os porcos são porcos?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os porcos são animais preocupados com a higiene pessoal. Eles tomam os famosos banhos de lama para se refrescarem e se manterem limpos. Ah, e gostam também de cuidar da higiene dos outros porcos, o que pra eles é um sinal de afeto. Claro que essa história de que os porcos não são chegados numa limpeza tem um fundinho de verdade... Quando não tem água ou lama disponível, eles defecam e deitam em cima das fezes para se refrescar!
 
Qual é o animal mais inteligente?

Na verdade, dois são os animais mais inteligentes, de acordo com pesquisas científicas: o chimpanzé e o golfinho. Ambos têm capacidade de aprender, de resolver problemas – sem passar pelo sistema de tentativa e erro, como a maioria dos demais animais – e de se comunicar por meio de gestos.

Lista dos animais em extinção no Brasil


Lista dos animais em extinção no Brasil
O número de animais em extinção infelizmente cresce a cada tempo, isso ocorre porque muitas pessoas ainda não percebem que estão fazendo, além de infligindo à lei, estão prejudicando os seres vivos. A venda desses animais mesmo sendo proibida acaba atraindo a atenção de gente que não liga para o meio ambiente. Para melhorar essa situação, organizações de proteção dos animais tentam criar animais com perigo de extinção para evitar que eles acabem.
Todo esse cenário a cada dia só assusta mais, os exploradores de animais capturam, matam animais em território dos próprios animais, se fosse ao contrário iria ver se o homem iria gostar, se os animais tivessem vindo para a cidade, matando, destruindo nossa cidade, até teria sentido o que vem ocorrendo, mas não os homens por instinto selvagens vão até as matas e florestas apenas com a intenção de atacar e capturar os animais que cada vez mais sofrem! Sem contar que as nossas florestas também a cada dia está mais devastada, se não bastasse as nossas matas, agora são os animais? Onde tudo isso parar?
É lamentável, o homem está chegando ao limite, o interesse dos mesmos é somente atingir um bom nível social, mesmo que para isso tenham que passar um carro em cima de qualquer um. Esse é o mundo capitalista que cada invade florestas, matas para capturar animais, para em troca? Vende-los, usar suas peles, enfim para se beneficiar e ganhar dinheiro em cima dos pobres animais.
Se você se interessa em saber quais animais estão ameaçados de extinção em nosso país, você pode encontrar na Internet listas com o nome desses animais, alguns deles são:
Chimpanzé (Pan troglodytes)
Leopardo (Panthera pardus)
Morcego-cinza (Myotis grisescens)
Peixe-boi (Trichechus manatus)
Onça-Pintada
Veado (Elaphurus davidianus)
Aves ameaçadas
Arara-azul-de-lear
Arara-azul-grande
Arara-azul-pequena
Ararinha-azul
Araracanga ou Arara-piranga
Arara-de-barriga-amarela
Arara-vermelha
Bacurau-de-rabo-branco
Bicudo-verdadeiro
Cardeal-da-amazônia
Maracanã
Papagaio
Rolinha
Tucano-de-bico-preto
Répteis ameaçados
Tartaruga-marinha
Tartaruga-de-couro
Sapos ameaçados de extinção

Cryptobathrachus boulengeri

Hyperolis rubrovermicularis, anfíbio arborícola da costa do Quênia

Sphenophryne cornuta, espécie da Nova Guiné que cuida dos filhotes

Mantella aurantiaca, espécie criticamente ameaçada de Madagascar

Mantella sp., também de Madagascar

Albericus siegfriedi, espécie criticamente ameaçada da Nova Guiné

Centrolene tayrona, espécie vulnerável da Colômbia

Dendrobates azureus, espécie das montanhas do Suriname

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Conheça um pouco sobre mim

Sou Jamile, tenho 22 anos


Curso Zootecnia - UFBA, um curso sobre nutrição animal e melhoramento genético.


Adoro estar com os amigos, conversar, rir!


E essa é minha família, a base de tudo.

EXPOBAHIA NO PARQUE DE EXPOSIÇÕES EM SALVADOR

Essa foto foi tirada na ExpoBahia-Parque de Exposições-Salvador-BA

Nelore é uma raça de gado bovino (Zebu) originária da Índia. Os primeiros exemplares da raça chegaram ao Brasil no final do século XVIII, e rapidamente se tornaram a raça de gado predominante no rebanho brasileiro (85% do rebanho total).O Nelore é a raça base para o cruzamento de gado de corte no Brasil.Os criadores da raça no Brasil se organizaram em duas entidades: a ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) e a ACNB (Associação de Criadores de Nelore do Brasil).Além de ser a raça para produção de carne In-Natura mais utilizada e abundante no Brasil, a raça nelore vem, principalmente nos últimos 30 anos, sendo utilizada para o aprimoramento genético.

Quantos animais estão em extinção hoje no Brasil?

por Yuri Vasconcelos

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 633 espécies estão ameaçadas de extinção no país — 395 animais terrestres e 238 aquáticos. Esses dados fazem parte do último grande estudo a respeito, que teve seus resultados divulgados em 2003. Para avaliar os riscos que a fauna brasileira corria, foram acionados para esse "censo animal" mais de 200 especialistas de diversas entidades, como a Sociedade Brasileira de Zoologia e a Sociedade de Zoólogos do Brasil. As 633 espécies em perigo foram classificadas em seis categorias de risco:

• Extinta

• Extinta na natureza

• Criticamente em perigo

• Em perigo

• Vulnerável

• Quase ameaçada

"Essas categorias seguem vários critérios, como o tamanho da população, a distribuição geográfica e a pressão que ela sofre", afirma o biólogo Rafael Thiago do Carmo, da Fundação Biodiversitas. Do total de animais terrestres presentes na lista, sete já estão extintos, entre eles a arara-azul-pequena e o minhocuçu (um tipo de minhoca gigante). O pior de tudo é que um estudo parecido já havia sido feito pelo Ibama em 1989, quando foram listados "só" 218 animais terrestres sob risco de extinção, contra os 395 de 2003 - em 1989, não foram avaliados os animais aquáticos. De acordo com os especialistas, esse crescimento se deve a vários fatores, como a destruição de habitats, as pressões provocadas por queimadas e desmatamentos, a caça ilegal e até mesmo o aumento do conhecimento científico sobre a fauna do país, o que permitiu identificar mais espécies. A boa notícia é que os animais ameaçados não estão necessariamente condenados a desaparecer. Alguns bichos que estavam na lista de 1989, não apareceram na de 2003. Entre os bravos "sobreviventes" estão o jacaré-açu, o veado-campeiro e o gavião-real.

Elas estão descontroladas!Selecionamos sete espécies que podem sumir do nosso mapa se a fiscalização ambiental não aumentar

MICO-LEÃO-DE-CARA-PRETA (Leontophitecus caissara)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - Paraná e São Paulo

Embora não seja tão famoso quanto o mico-leão-dourado, esse primata está em situação mais crítica. Não existem colônias em cativeiro e sua população livre é de cerca de 400 indivíduos. O mico-leão-de-cara-preta é muito sensível a mudanças de ambiente

ARARINHA-AZUL (Cyanopsitta spixii)

Nível de ameaça - Extinta na natureza

Onde vive - Bahia, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Tocantins

A destruição das árvores da caatinga, onde a ararinha fazia seus ninhos, e o tráfico ilegal fizeram com que a espécie sumisse da natureza — hoje só restam 60 animais em cativeiro. O último exemplar estudado da ave vivia na Bahia, mas sumiu em 2000

ARANHA-CHICOTE (Charinus troglobius)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - Bahia

A aranha-chicote só é encontrada em cavernas perto da divisa entre Bahia e Minas Gerais. "A exploração da indústria de calcário está destruindo o habitat delas", diz o biólogo Alessandro Giupponi, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro

TARTARUGA-DE-COURO (Dermochelys coriacea)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - No litoral das regiões Nordeste, Sul e Sudeste

A maior de todas as tartarugas brasileiras (chega a medir 2 metros e pesar 500 quilos) sofre com a poluição marinha e a caça indiscriminada. Elas fazem seus ninhos na praia e, por se locomoverem lentamente, são presas fáceis para caçadores

SAPINHO-NARIGUDO DE-BARRIGA-VERMELHA (Melanophryniscus macrogranulosus)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - Rio Grande do Sul

A poluição das águas, a contaminação por pesticidas, as mudanças climáticas e o avanço da fronteira agrícola sobre a região onde a espécie vive são alguns dos fatores que põem em risco a sobrevivência desse sapo

BESOURO-ROLA-BOSTA (Dichotomius schiffleri)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - Espírito Santo

As queimadas e o turismo desordenado na ilha de Birigui (ES) ameaçam o único local onde o besouro é encontrado. "Ele tem esse curioso nome porque faz uma bola com as fezes de bovinos e deposita seus ovos nela", explica o biólogo Ângelo Machado, da Universidade Federal de Minas Gerais

CAÇÃO-BICO-DOCE (Galeorhinus galeus)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - Litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

O cação-bico-doce, que mede cerca de 2 metros de comprimento, está ameaçado por causa da pesca predatória, já que sua carne é muito apreciada. A lentidão com que ele se reproduz — a gestação dura um ano — também prejudica a espécie

Mergulhe nessa

• www.biodiversitas.org.br

• wwww.redlist.org

Veja abaixo quantos animais em extinção





Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A Ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir mais de 30 milhões, ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia, por causa do desmatamento!



1- Cervo-do-pantanal: Animal dócil e grandalhão, torna-se um alvo fácil para os caçadores em busca de sua galhada, usada como decoração.

2- Onça-pintada:Encontrada no Pantanal, desaparece da região devido à caça indiscriminada. Sua pele tem cotação em dólares no mercado internacional.

3- Mono-carvoeiro: O maior macaco do Brasil. É originário da Mata Atlântica. Atualmente restam apenas cerca de cem destes animais no estado do Rio de Janeiro.

4- Pica-pau-de-cara-amarela: Os poucos sobreviventes vivem nas matas gaúchas. Com o desmatamento, perde sua principal fonte de alimentação, as sementes das árvores.

5- Ararinha-azul: Cobiçada no mercado internacional por sua plumagem. Há apenas cerca de cinqüenta desses animais, vivendo no Piauí e na Bahia.

6- Mutum-do-nordeste: Os últimos exemplares desta ave vivem hoje no litoral de Alagoas. Alguns biólogos estão tentando reproduzir essa ave em cativeiro, para garantir a sobrevivência da espécie.

7- Mico-leão-dourado: Com a redução da Mata Atlântica, perdeu seu hábitat natural. Restam algumas centenas na reserva de Poço das Antas, no estado do Rio de Janeiro.

8- Tartaruga-de-couro: Cada vez mais rara no litoral brasileiro. Sua carne saborosa e seus ovos são disputados pelos pescadores do país.

- Mais bocas para nutrir, implicando maior produção de alimento e, portanto, necessidade crescente de terras agriculturáveis, às custas de mais desmatamento. Hoje, o planeta perde um hectare de solo aproveitável para a agricultura a cada 8 segundos. Buscar um aumento na eficiência da produção de alimentos, através de maior mecanização da agricultura, levaria à degradação maior do solo. Além disso, a utilização intensiva de adubos e pesticidas aumentaria a poluição do solo e dos lençóis de água.

- Maior pressão de consumo, gerando, portanto, maior demanda de recursos naturais não-renováveis, como os metais e o petróleo. Além do esgotamento precoce desses recursos, mais resíduos serão produzidos, intensificando a poluição: o homem poderá afogar-se no seu próprio lixo!

- Maior necessidade de energia. Por enquanto, gerar energia leva a um aumento da poluição (queima de combustíveis como petróleo ou carvão), ou à destruição de ecossistemas (construção de hidrelétricas), ou ainda a riscos de contaminação por radiação (usinas atômicas). Métodos menos poluentes, como o uso do álcool, ou formas “limpas” de gerar energia, como energia solar, poderão talvez resolver o problema.


Brasil tem 130 espécies animais ameaçadas de extinção

O Brasil tem hoje, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), um total de 130 espécies e subespécies ameaçadas de extinção. Destas, 96 são insetos, como abelhas, besouros, formigas, borboletas, libélulas, mariposas, e as 34 restantes são outros invertebrados terrestres, como aranhas, opiliões, pseudoescorpiões, gongolos, caracóis, minhocas, entre outros.

Esses animais se encontram distribuídos por diversos Estados, como São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Pernambuco, Mato Grosso, Pará e Paraíba, Mato Grosso do Sul e Amazonas, Acre, Rondônia, Ceará e Alagoas.

A situação mais grave dentre todos os animais citados é a de quatro espécies que já entraram na lista do Ibama como extintas: a formiga Simopelta minima , que vivia na Bahia, a libélula Acanthagrion taxaense , do Rio de Janeiro, e as minhocas Fimoscolex sporadochaetus (conhecida como minhoca branca) e Rhinodrilus fafner (minhocuçu ou minhoca gigante), que viviam em Minas Gerais.

A mais recente lista de animais ameaçados divulgada pelo Ibama (2003 e 2004) reúne ao todo 632 espécies/ subespécies dentre animais terrestres e aquáticos. Em 2006, o IBGE já havia lançado o mapa das aves ameaçadas; em 2007, divulgou o mapa de mamíferos, anfíbios e répteis; e ainda neste ano de 2008 deve publicar o último mapa da série, com informações sobre peixes e invertebrados aquáticos.

Segundo dados do Ibama, o conjunto de espécies de fauna e flora brasileiras vem sendo destruído gradativamente o que, ainda segundo o órgão, afeta, inclusive, na economia do País. Os principais motivos para essa destruição seriam a caça predatória, a poluição e a perseguição a espécies raras, de alto valor comercial.

Os estudos sobre a fauna sob risco de extinção vêm sendo realizados pelo IBGE desde o fim dos anos 1980, fundamentalmente com base nas listas do Ibama e complementados por informações levantadas em diferentes instituições de pesquisas e na literatura especializada.

Esses estudos produzem informações que são armazenadas no banco de dados dos cadastros de fauna.