Lomadee

sábado, 5 de outubro de 2013

A luta para evitar a extinção das tartarugas-gigantes de Galápagos

A ALMA E O CORAÇÃO DE GALÁPAGOS
As tartarugas-gigantes prosperavam no arquipélago, mas sofreram com piratas que as caçavam por sua carne e com espécies introduzidas que competiam por sua comida. A população caiu drasticamente e quatro espécies foram extintas, mas graças aos esforços do PNG e do CPCD elas e toda a vida selvagem existente nas ilhas têm uma chance de prosperar novamente. Elas são o coração e a alma de Galápagos e essa é a história da luta dessa espécie para tentar fugir da extinção:
Foi em 1570 que o arquipélago recebeu seu nome atual. E não é surpresa que as tartarugas-gigantes foram as responsáveis por isso. Seus grandes cascos são únicos, como as ilhas que habitam. Cascos arredondados são perfeitos para andar pela floresta densa, criada pelo colapso de nuvens que trazem chuvas para ilhas mais altas. Em ilhas mais baixas quase não há chuva e não há vegetação rasteira. Aqui os cascos tem um arco curvado que permite que as tartarugas levantem o pescoço para alcançar pedaços de cactos. Esses cascos se assemelham à sela espanhola, ou galápago. As ilhas receberam seu nome graças a essas tartarugas.
Mas a história dessas gigantes começa antes da descoberta do arquipélago, quando existiam 14 espécies diferentes espalhadas pelas ilhas vivendo em paz e tranquilidade.
O primeiro nome das ilhas é creditado à Diego de Rivadeneira, um pirata espanhol que estava tentando desembarcar em uma das ilhas de um arquipélago, mas era impedido pela força incomum das correntes daquele dia. O poder das águas que envolviam o barco era tão forte que ele pensou que as próprias ilhas estavam se distanciando de seu navio. Atribuindo sua aparente falta de habilidade de navegação à causa divina, Diego nomeou aquele lugar de “Las Islas Encantadas” (As Ilhas Encantadas), colocando Galápagos no mapa e mudando o destino das tartarugas-gigantes para sempre.
No começo as ilhas eram usadas por piratas como base para atacar navios espanhóis. As tartarugas eram caçadas pela sua carne. Elas não ofereciam resistência, forneciam uma refeição substanciosa e podiam passar meses sem comida e sem água. Então, eram levadas para os navios onde funcionavam como um estoque vivo de alimento.
Depois chegaram os baleeiros que tinham dificuldade em encontrá-las, tendo que entrar cada vez mais no interior das ilhas para conseguir achar um espécime. Então, eles decidiram introduzir cabras no arquipélago. Assim, quando voltassem em uma viagem seguinte, não precisariam procurar pelos quelônios, iriam caçar cabras. Sem predadores naturais, as cabras se reproduziram rapidamente e, com seu apetite voraz, dizimaram a vegetação que servia de alimento para as gigantes de Galápagos.
Então o CPCD começou um programa de conservação de tartarugas-gigantes, trazendo espécies de ilhas diferentes para centros de reprodução em cativeiro que até hoje lutam para reintroduzir os répteis em suas ilhas de origem.
Em paralelo o PNG começou o programa de erradicação das cabras, eliminando a ameaça em Santa Fé, Santiago e no norte de Isabela. Com isso a vegetação recolonizou as áreas degradadas e as espécies nativas começaram a se recuperar.


Na luta pela conservação das tartarugas-gigantes todas as espécies de Galápagos se beneficiaram. Hoje elas são o verdadeiro motivo pelo qual ainda podemos chamar essas ilhas de encantadas.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Animais raros

Há muitos animais bonitos neste grande planeta. Alguns nos são familiares porque os vimos 'pessoalmente', outros em programas de televisão dedicado aos animais, ou nos livros escolares ou livros didáticos de biologia. Outros animais são raros. Tão raros, na verdade, que você pode nunca ter ouvido falar deles. Ou, você pode ter ouvido falar deles, e sabe que eles são extremamente raros pois estão criticamente em perigo. Aqui estão alguns dos animais mais raros do mundo.

 Tarsiers
Tarsiers são encontrados apenas nas ilhas do sudeste da Ásia. Desde o Sudeste Asiático e abrange uma ampla gama de ilhas - Tailândia, Camboja, Indonésia, Filipinas, e mais, que pode não parecer que essas carinhas sejam tão raras. Eles vivem principalmente em Bornéu. Estes pequenos primatas têm apenas de 4-6 cm de altura, mas suas patas traseiras são o dobro do comprimento do seu tronco. Além disso, seus olhos são cada um do tamanho de seu cérebro. O que mais faz com que esses primatas adoráveis sejam raros? Eles são os únicos primatas que são completamente carnívoros - insetívoros para ser exato. Eles também comem pequenos animais como aves, morcegos, lagartos e cobras. Tarsiers são considerados criticamente em perigo e provavelmente vão estar na lista por algum tempo. Eles, até agora, não reproduzem em cativeiro.

Ocapi

É uma girafa? É uma zebra? É um zirafe? Uma Gebra? É um Ocapi! Já ouviu falar dela? Aparentemente, a história do Ocapi remonta ao Egito antigo, onde esculturas já foram encontrados. Na Europa e na África, antes do século 20, existiam lendas de um "unicórnio Africano." Hoje, esse animal é considerado o Ocapi. Em 1887, Henry Morton Stanley informou sobre um tipo de cavalo no Congo chamado de "Atti." Hoje, esse animal é considerado o Ocapi. Os cientistas, zoólogos, e estudiosos sabem muito mais o sobre o animal hoje. Por exemplo, o fato de que está intimamente relacionada com a girafa, mas é menor com o pescoço muito curto e listra nas pernas, de modo que parece um pouco como uma zebra. É nativo da Mata Ituri na República Democrática do Congo, na África central. Há cerca de 10.000-20.000 vivos na natureza.
Este herbívoro gentil é parente mais próximo da girafa moderna. Ele só foi descoberto por cientistas há menos de uma década antes da Expedição Congo ao Congo em 1909. Com uma língua comprida o suficiente para lamber seus próprios olhos, flancos traseiras listradas como as de uma zebra, e a capacidade auditiva e olfativa tão bem afiadas que poderia ouvir e sentir caçadores se aproximando com uma habilidade extraordinária. O ocapi resume maravilhas biológicas do Congo.

Lobo Vermelho (Red Wolf)
O Lobo Vermelho é um primo do lobo cinzento. O Lobo Vermelho foi realmente considerada extinto na natureza em 1980. Houve, felizmente, alguns lobos vermelhos que ainda estavam em cativeiro, 20 para ser exato. Conservacionistas da fauna selvagem aumentaram o número de lobos vermelhos em cativeiro a 207, e hoje existem cerca de 100 vivem em estado selvagem. Uma história de sucesso, sim, mas os fatores que levaram o Lobo Vermelho a se tornar tão ameaçado ainda estão presentes hoje, em que o seu terreno de caça tem sido dizimado. Felizmente, existem reservas da vida selvagem que permitem que esses lobos vivam em seu habitat natural, protegidos de expansão urbana.

Golfinho do rio Yangtze (Baiji) 
Também chamado de golfinho do Rio chinês, ou golfinho do rio Yangtze, o Baiji não é o golfinho barbatana branca. Este animal tornou-se rara "funcionalmente extinto" devido à industrialização da China. No final de 2006. pesquisadores foram incapazes de encontrar qualquer um desses golfinhos de médio porte, mas em agosto de 2007, um fotógrafo chinês capturou uma imagem do que poderia ser um Bainji. Há lugar entre 0 e 13 golfinhos barbatana branca que restam no mundo.

Lista dos animais em extinção no Brasil


Lista dos animais em extinção no Brasil
O número de animais em extinção infelizmente cresce a cada tempo, isso ocorre porque muitas pessoas ainda não percebem que estão fazendo, além de infligindo à lei, estão prejudicando os seres vivos. A venda desses animais mesmo sendo proibida acaba atraindo a atenção de gente que não liga para o meio ambiente. Para melhorar essa situação, organizações de proteção dos animais tentam criar animais com perigo de extinção para evitar que eles acabem.
Todo esse cenário a cada dia só assusta mais, os exploradores de animais capturam, matam animais em território dos próprios animais, se fosse ao contrário iria ver se o homem iria gostar, se os animais tivessem vindo para a cidade, matando, destruindo nossa cidade, até teria sentido o que vem ocorrendo, mas não os homens por instinto selvagens vão até as matas e florestas apenas com a intenção de atacar e capturar os animais que cada vez mais sofrem! Sem contar que as nossas florestas também a cada dia está mais devastada, se não bastasse as nossas matas, agora são os animais? Onde tudo isso parar?
É lamentável, o homem está chegando ao limite, o interesse dos mesmos é somente atingir um bom nível social, mesmo que para isso tenham que passar um carro em cima de qualquer um. Esse é o mundo capitalista que cada invade florestas, matas para capturar animais, para em troca? Vende-los, usar suas peles, enfim para se beneficiar e ganhar dinheiro em cima dos pobres animais.
Se você se interessa em saber quais animais estão ameaçados de extinção em nosso país, você pode encontrar na Internet listas com o nome desses animais, alguns deles são:
Chimpanzé (Pan troglodytes)
Leopardo (Panthera pardus)
Morcego-cinza (Myotis grisescens)
Peixe-boi (Trichechus manatus)
Onça-Pintada
Veado (Elaphurus davidianus)
Aves ameaçadas
Arara-azul-de-lear
Arara-azul-grande
Arara-azul-pequena
Ararinha-azul
Araracanga ou Arara-piranga
Arara-de-barriga-amarela
Arara-vermelha
Bacurau-de-rabo-branco
Bicudo-verdadeiro
Cardeal-da-amazônia
Maracanã
Papagaio
Rolinha
Tucano-de-bico-preto
Répteis ameaçados
Tartaruga-marinha
Tartaruga-de-couro
Sapos ameaçados de extinção

Cryptobathrachus boulengeri

Hyperolis rubrovermicularis, anfíbio arborícola da costa do Quênia

Sphenophryne cornuta, espécie da Nova Guiné que cuida dos filhotes

Mantella aurantiaca, espécie criticamente ameaçada de Madagascar

Mantella sp., também de Madagascar

Albericus siegfriedi, espécie criticamente ameaçada da Nova Guiné

Centrolene tayrona, espécie vulnerável da Colômbia

Dendrobates azureus, espécie das montanhas do Suriname

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Conheça um pouco sobre mim

Sou Jamile, tenho 22 anos


Curso Zootecnia - UFBA, um curso sobre nutrição animal e melhoramento genético.


Adoro estar com os amigos, conversar, rir!


E essa é minha família, a base de tudo.

EXPOBAHIA NO PARQUE DE EXPOSIÇÕES EM SALVADOR

Essa foto foi tirada na ExpoBahia-Parque de Exposições-Salvador-BA

Nelore é uma raça de gado bovino (Zebu) originária da Índia. Os primeiros exemplares da raça chegaram ao Brasil no final do século XVIII, e rapidamente se tornaram a raça de gado predominante no rebanho brasileiro (85% do rebanho total).O Nelore é a raça base para o cruzamento de gado de corte no Brasil.Os criadores da raça no Brasil se organizaram em duas entidades: a ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) e a ACNB (Associação de Criadores de Nelore do Brasil).Além de ser a raça para produção de carne In-Natura mais utilizada e abundante no Brasil, a raça nelore vem, principalmente nos últimos 30 anos, sendo utilizada para o aprimoramento genético.

Quantos animais estão em extinção hoje no Brasil?

por Yuri Vasconcelos

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 633 espécies estão ameaçadas de extinção no país — 395 animais terrestres e 238 aquáticos. Esses dados fazem parte do último grande estudo a respeito, que teve seus resultados divulgados em 2003. Para avaliar os riscos que a fauna brasileira corria, foram acionados para esse "censo animal" mais de 200 especialistas de diversas entidades, como a Sociedade Brasileira de Zoologia e a Sociedade de Zoólogos do Brasil. As 633 espécies em perigo foram classificadas em seis categorias de risco:

• Extinta

• Extinta na natureza

• Criticamente em perigo

• Em perigo

• Vulnerável

• Quase ameaçada

"Essas categorias seguem vários critérios, como o tamanho da população, a distribuição geográfica e a pressão que ela sofre", afirma o biólogo Rafael Thiago do Carmo, da Fundação Biodiversitas. Do total de animais terrestres presentes na lista, sete já estão extintos, entre eles a arara-azul-pequena e o minhocuçu (um tipo de minhoca gigante). O pior de tudo é que um estudo parecido já havia sido feito pelo Ibama em 1989, quando foram listados "só" 218 animais terrestres sob risco de extinção, contra os 395 de 2003 - em 1989, não foram avaliados os animais aquáticos. De acordo com os especialistas, esse crescimento se deve a vários fatores, como a destruição de habitats, as pressões provocadas por queimadas e desmatamentos, a caça ilegal e até mesmo o aumento do conhecimento científico sobre a fauna do país, o que permitiu identificar mais espécies. A boa notícia é que os animais ameaçados não estão necessariamente condenados a desaparecer. Alguns bichos que estavam na lista de 1989, não apareceram na de 2003. Entre os bravos "sobreviventes" estão o jacaré-açu, o veado-campeiro e o gavião-real.

Elas estão descontroladas!Selecionamos sete espécies que podem sumir do nosso mapa se a fiscalização ambiental não aumentar

MICO-LEÃO-DE-CARA-PRETA (Leontophitecus caissara)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - Paraná e São Paulo

Embora não seja tão famoso quanto o mico-leão-dourado, esse primata está em situação mais crítica. Não existem colônias em cativeiro e sua população livre é de cerca de 400 indivíduos. O mico-leão-de-cara-preta é muito sensível a mudanças de ambiente

ARARINHA-AZUL (Cyanopsitta spixii)

Nível de ameaça - Extinta na natureza

Onde vive - Bahia, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Tocantins

A destruição das árvores da caatinga, onde a ararinha fazia seus ninhos, e o tráfico ilegal fizeram com que a espécie sumisse da natureza — hoje só restam 60 animais em cativeiro. O último exemplar estudado da ave vivia na Bahia, mas sumiu em 2000

ARANHA-CHICOTE (Charinus troglobius)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - Bahia

A aranha-chicote só é encontrada em cavernas perto da divisa entre Bahia e Minas Gerais. "A exploração da indústria de calcário está destruindo o habitat delas", diz o biólogo Alessandro Giupponi, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro

TARTARUGA-DE-COURO (Dermochelys coriacea)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - No litoral das regiões Nordeste, Sul e Sudeste

A maior de todas as tartarugas brasileiras (chega a medir 2 metros e pesar 500 quilos) sofre com a poluição marinha e a caça indiscriminada. Elas fazem seus ninhos na praia e, por se locomoverem lentamente, são presas fáceis para caçadores

SAPINHO-NARIGUDO DE-BARRIGA-VERMELHA (Melanophryniscus macrogranulosus)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - Rio Grande do Sul

A poluição das águas, a contaminação por pesticidas, as mudanças climáticas e o avanço da fronteira agrícola sobre a região onde a espécie vive são alguns dos fatores que põem em risco a sobrevivência desse sapo

BESOURO-ROLA-BOSTA (Dichotomius schiffleri)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - Espírito Santo

As queimadas e o turismo desordenado na ilha de Birigui (ES) ameaçam o único local onde o besouro é encontrado. "Ele tem esse curioso nome porque faz uma bola com as fezes de bovinos e deposita seus ovos nela", explica o biólogo Ângelo Machado, da Universidade Federal de Minas Gerais

CAÇÃO-BICO-DOCE (Galeorhinus galeus)

Nível de ameaça - Criticamente em perigo

Onde vive - Litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

O cação-bico-doce, que mede cerca de 2 metros de comprimento, está ameaçado por causa da pesca predatória, já que sua carne é muito apreciada. A lentidão com que ele se reproduz — a gestação dura um ano — também prejudica a espécie

Mergulhe nessa

• www.biodiversitas.org.br

• wwww.redlist.org

Veja abaixo quantos animais em extinção





Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A Ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir mais de 30 milhões, ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia, por causa do desmatamento!



1- Cervo-do-pantanal: Animal dócil e grandalhão, torna-se um alvo fácil para os caçadores em busca de sua galhada, usada como decoração.

2- Onça-pintada:Encontrada no Pantanal, desaparece da região devido à caça indiscriminada. Sua pele tem cotação em dólares no mercado internacional.

3- Mono-carvoeiro: O maior macaco do Brasil. É originário da Mata Atlântica. Atualmente restam apenas cerca de cem destes animais no estado do Rio de Janeiro.

4- Pica-pau-de-cara-amarela: Os poucos sobreviventes vivem nas matas gaúchas. Com o desmatamento, perde sua principal fonte de alimentação, as sementes das árvores.

5- Ararinha-azul: Cobiçada no mercado internacional por sua plumagem. Há apenas cerca de cinqüenta desses animais, vivendo no Piauí e na Bahia.

6- Mutum-do-nordeste: Os últimos exemplares desta ave vivem hoje no litoral de Alagoas. Alguns biólogos estão tentando reproduzir essa ave em cativeiro, para garantir a sobrevivência da espécie.

7- Mico-leão-dourado: Com a redução da Mata Atlântica, perdeu seu hábitat natural. Restam algumas centenas na reserva de Poço das Antas, no estado do Rio de Janeiro.

8- Tartaruga-de-couro: Cada vez mais rara no litoral brasileiro. Sua carne saborosa e seus ovos são disputados pelos pescadores do país.

- Mais bocas para nutrir, implicando maior produção de alimento e, portanto, necessidade crescente de terras agriculturáveis, às custas de mais desmatamento. Hoje, o planeta perde um hectare de solo aproveitável para a agricultura a cada 8 segundos. Buscar um aumento na eficiência da produção de alimentos, através de maior mecanização da agricultura, levaria à degradação maior do solo. Além disso, a utilização intensiva de adubos e pesticidas aumentaria a poluição do solo e dos lençóis de água.

- Maior pressão de consumo, gerando, portanto, maior demanda de recursos naturais não-renováveis, como os metais e o petróleo. Além do esgotamento precoce desses recursos, mais resíduos serão produzidos, intensificando a poluição: o homem poderá afogar-se no seu próprio lixo!

- Maior necessidade de energia. Por enquanto, gerar energia leva a um aumento da poluição (queima de combustíveis como petróleo ou carvão), ou à destruição de ecossistemas (construção de hidrelétricas), ou ainda a riscos de contaminação por radiação (usinas atômicas). Métodos menos poluentes, como o uso do álcool, ou formas “limpas” de gerar energia, como energia solar, poderão talvez resolver o problema.


Brasil tem 130 espécies animais ameaçadas de extinção

O Brasil tem hoje, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), um total de 130 espécies e subespécies ameaçadas de extinção. Destas, 96 são insetos, como abelhas, besouros, formigas, borboletas, libélulas, mariposas, e as 34 restantes são outros invertebrados terrestres, como aranhas, opiliões, pseudoescorpiões, gongolos, caracóis, minhocas, entre outros.

Esses animais se encontram distribuídos por diversos Estados, como São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Pernambuco, Mato Grosso, Pará e Paraíba, Mato Grosso do Sul e Amazonas, Acre, Rondônia, Ceará e Alagoas.

A situação mais grave dentre todos os animais citados é a de quatro espécies que já entraram na lista do Ibama como extintas: a formiga Simopelta minima , que vivia na Bahia, a libélula Acanthagrion taxaense , do Rio de Janeiro, e as minhocas Fimoscolex sporadochaetus (conhecida como minhoca branca) e Rhinodrilus fafner (minhocuçu ou minhoca gigante), que viviam em Minas Gerais.

A mais recente lista de animais ameaçados divulgada pelo Ibama (2003 e 2004) reúne ao todo 632 espécies/ subespécies dentre animais terrestres e aquáticos. Em 2006, o IBGE já havia lançado o mapa das aves ameaçadas; em 2007, divulgou o mapa de mamíferos, anfíbios e répteis; e ainda neste ano de 2008 deve publicar o último mapa da série, com informações sobre peixes e invertebrados aquáticos.

Segundo dados do Ibama, o conjunto de espécies de fauna e flora brasileiras vem sendo destruído gradativamente o que, ainda segundo o órgão, afeta, inclusive, na economia do País. Os principais motivos para essa destruição seriam a caça predatória, a poluição e a perseguição a espécies raras, de alto valor comercial.

Os estudos sobre a fauna sob risco de extinção vêm sendo realizados pelo IBGE desde o fim dos anos 1980, fundamentalmente com base nas listas do Ibama e complementados por informações levantadas em diferentes instituições de pesquisas e na literatura especializada.

Esses estudos produzem informações que são armazenadas no banco de dados dos cadastros de fauna.