Dodô: ave extinta em meados do século XVIII, em razão da
caça indiscriminada feita por colonizadores europeus.
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Hyperolis rubrovermicularis, anfíbio arborícola da costa do Quênia |
Sphenophryne cornuta, espécie da Nova Guiné que cuida dos filhotes | Mantella aurantiaca, espécie criticamente ameaçada de Madagascar |
Mantella sp., também de Madagascar | Albericus siegfriedi, espécie criticamente ameaçada da Nova Guiné |
Dendrobates azureus, espécie das montanhas do Suriname
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Essa foto foi tirada na ExpoBahia-Parque de Exposições-Salvador-BA
Nelore é uma raça de gado bovino (Zebu) originária da Índia. Os primeiros exemplares da raça chegaram ao Brasil no final do século XVIII, e rapidamente se tornaram a raça de gado predominante no rebanho brasileiro (85% do rebanho total).O Nelore é a raça base para o cruzamento de gado de corte no Brasil.Os criadores da raça no Brasil se organizaram em duas entidades: a ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) e a ACNB (Associação de Criadores de Nelore do Brasil).Além de ser a raça para produção de carne In-Natura mais utilizada e abundante no Brasil, a raça nelore vem, principalmente nos últimos 30 anos, sendo utilizada para o aprimoramento genético.
Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 633 espécies estão ameaçadas de extinção no país — 395 animais terrestres e 238 aquáticos. Esses dados fazem parte do último grande estudo a respeito, que teve seus resultados divulgados em 2003. Para avaliar os riscos que a fauna brasileira corria, foram acionados para esse "censo animal" mais de 200 especialistas de diversas entidades, como a Sociedade Brasileira de Zoologia e a Sociedade de Zoólogos do Brasil. As 633 espécies em perigo foram classificadas em seis categorias de risco:
• Extinta
• Extinta na natureza
• Criticamente em perigo
• Em perigo
• Vulnerável
• Quase ameaçada
"Essas categorias seguem vários critérios, como o tamanho da população, a distribuição geográfica e a pressão que ela sofre", afirma o biólogo Rafael Thiago do Carmo, da Fundação Biodiversitas. Do total de animais terrestres presentes na lista, sete já estão extintos, entre eles a arara-azul-pequena e o minhocuçu (um tipo de minhoca gigante). O pior de tudo é que um estudo parecido já havia sido feito pelo Ibama em 1989, quando foram listados "só" 218 animais terrestres sob risco de extinção, contra os 395 de 2003 - em 1989, não foram avaliados os animais aquáticos. De acordo com os especialistas, esse crescimento se deve a vários fatores, como a destruição de habitats, as pressões provocadas por queimadas e desmatamentos, a caça ilegal e até mesmo o aumento do conhecimento científico sobre a fauna do país, o que permitiu identificar mais espécies. A boa notícia é que os animais ameaçados não estão necessariamente condenados a desaparecer. Alguns bichos que estavam na lista de 1989, não apareceram na de 2003. Entre os bravos "sobreviventes" estão o jacaré-açu, o veado-campeiro e o gavião-real.
MICO-LEÃO-DE-CARA-PRETA (Leontophitecus caissara)
Nível de ameaça - Criticamente em perigo
Onde vive - Paraná e São Paulo
Embora não seja tão famoso quanto o mico-leão-dourado, esse primata está em situação mais crítica. Não existem colônias em cativeiro e sua população livre é de cerca de 400 indivíduos. O mico-leão-de-cara-preta é muito sensível a mudanças de ambiente
ARARINHA-AZUL (Cyanopsitta spixii)
Nível de ameaça - Extinta na natureza
Onde vive - Bahia, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Tocantins
A destruição das árvores da caatinga, onde a ararinha fazia seus ninhos, e o tráfico ilegal fizeram com que a espécie sumisse da natureza — hoje só restam 60 animais em cativeiro. O último exemplar estudado da ave vivia na Bahia, mas sumiu em 2000
ARANHA-CHICOTE (Charinus troglobius)
Nível de ameaça - Criticamente em perigo
Onde vive - Bahia
A aranha-chicote só é encontrada em cavernas perto da divisa entre Bahia e Minas Gerais. "A exploração da indústria de calcário está destruindo o habitat delas", diz o biólogo Alessandro Giupponi, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro
TARTARUGA-DE-COURO (Dermochelys coriacea)
Nível de ameaça - Criticamente em perigo
Onde vive - No litoral das regiões Nordeste, Sul e Sudeste
A maior de todas as tartarugas brasileiras (chega a medir 2 metros e pesar 500 quilos) sofre com a poluição marinha e a caça indiscriminada. Elas fazem seus ninhos na praia e, por se locomoverem lentamente, são presas fáceis para caçadores
SAPINHO-NARIGUDO DE-BARRIGA-VERMELHA (Melanophryniscus macrogranulosus)
Nível de ameaça - Criticamente em perigo
Onde vive - Rio Grande do Sul
A poluição das águas, a contaminação por pesticidas, as mudanças climáticas e o avanço da fronteira agrícola sobre a região onde a espécie vive são alguns dos fatores que põem em risco a sobrevivência desse sapo
BESOURO-ROLA-BOSTA (Dichotomius schiffleri)
Nível de ameaça - Criticamente em perigo
Onde vive - Espírito Santo
As queimadas e o turismo desordenado na ilha de Birigui (ES) ameaçam o único local onde o besouro é encontrado. "Ele tem esse curioso nome porque faz uma bola com as fezes de bovinos e deposita seus ovos nela", explica o biólogo Ângelo Machado, da Universidade Federal de Minas Gerais
CAÇÃO-BICO-DOCE (Galeorhinus galeus)
Nível de ameaça - Criticamente em perigo
Onde vive - Litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
O cação-bico-doce, que mede cerca de 2 metros de comprimento, está ameaçado por causa da pesca predatória, já que sua carne é muito apreciada. A lentidão com que ele se reproduz — a gestação dura um ano — também prejudica a espécie
• www.biodiversitas.org.br
• wwww.redlist.org
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